Os profissionais de saúde estão exaustos.
No 3o ano de pandemia, o esgotamento por tantas perdas e as mudanças significativas no ritmo de trabalho, tiveram impacto profundo na saúde e qualidade de vida desses profissionais.
Uma pesquisa da Fiocruz revelou que a COVID-19 alterou de modo significativo a vida de 95% desses trabalhadores e 50% deles, tiveram jornadas de mais de 40 horas semanais.
Os profissionais de linha de frente foram os mais impactados, com graves consequências à saúde mental, como “perturbação do sono (15,8%), irritabilidade/choro frequente/distúrbios em geral (13,6%), incapacidade de relaxar/estresse (11,7%), dificuldade de concentração ou pensamento lento (9,2%), perda de satisfação na carreira ou na vida/tristeza/apatia (9,1%), sensação negativa do futuro/pensamento negativo, suicida (8,3%) e alteração no apetite/alteração do peso (8,1%).” (Portal Fiocruz).
A pandemia potencializou sentimentos comuns a esses profissionais, evidenciando a necessidade de atenção e suporte à saúde mental desta categoria.