As festas de fim de ano geralmente representam uma época de diversão e celebração: várias festas, décimo terceiro, férias, momentos em família e, para alguns, até viagens. Mas para muitas pessoas isso não acontece.

Enquanto a depressão clínica pode acontecer em qualquer momento do ano, o estresse, a ansiedade e o estado depressivo atinge inúmeras pessoas nos meses de novembro e dezembro, provocando uma sensação de solidão e vazio, alguns passando até por um verdadeiro terror fazendo contagem regressiva esperando a hora disso tudo acabar e poder voltar a rotina normal. É a depressão de fim de ano.

São vários os fatores que desencadeiam a depressão de fim de ano: ansiedade por não saber como serão as festas, se receberão pessoas ou serão convidadas; cobrança por não ter atingido as metas; “balanço de ano” com foco no que não deu certo; lembrança dos que se foram na família, distância dos entes queridos; idealização da felicidade da data; entre outros.

Se você sente incômodo com essa época, tente criar novas tradições; não se isole (mas lembre-se que você não é obrigado a ficar em nenhum evento ou situação. Se você não estiver à vontade, você tem todo direito de ir embora); entre em contato com a natureza (um simples passeio no parque ou na praia costumam ajudar as pessoas a se sentirem melhor).

Se apesar dos esforços você se encontra deprimido, ansioso ou com sintomas físicos como dificuldades para dormir, irritabilidade e aperto no peito, é preciso procurar ajuda profissional para reverter o quadro de depressão.

Procure ajuda.