Mais comum do que parece, a recusa escolar pode esconder algo além da manha ou preguiça de ir para a escola.
Comum dos 5 aos 7 anos, mas também frequente aos 11 e aos 15, a fobia escolar costuma coincidir com as mudanças na rotina escolar: ingresso na escola e transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, do Fundamental I para o Fundamental II e do Fundamental II para o ensino médio. São situações de mudança, que levam à insegurança.
Nos mais novos, a ansiedade de separação da criança da mãe também pode resultar na recusa escolar e, se a ansiedade for demasiada, requer tratamento.
Independentemente do motivo, quando o comportamento de recusa escolar se estende por muito tempo e leva a prejuízos para a criança, é preciso buscar ajuda e orientação profissional.
É importante conversar na escola, buscar informações a respeito da rotina e comportamento da criança ou adolescente na escola e também pesquisar possível elemento de estresse, como o bullying.
Alguns transtornos psiquiátricos podem também, estar na origem da recusa. São eles: transtorno de ansiedade; depressão; e pânico.
Desconfortos físicos também são comuns na fobia escolar; dores de cabeça; mal estar e dores de estômago e barriga costumam estar presentes.
Para ajudar a criança que não quer ir pra escola, não protele a resolução do problema. Leve a criança ao pediatra para descartar problemas quando os sintomas forem físicos e ao psiquiatra, para avaliar possíveis transtornos. Evite brigar com a criança e deixe o ambiente acolhedor para que ela se sinta à vontade de falar sobre o que está acontecendo. Quanto mais rápido esse problema for solucionado, melhor para toda a família.