Pesquisa aponta que ausência da vitamina D aumenta em até 75% o risco de desenvolvimento de depressão
A falta de vitamina D pode aumentar o risco de depressão. É o que aponta o estudo feito na Irlanda, em que especialistas responsáveis pela pesquisa acompanharam mais de três mil pessoas na faixa dos 50 anos durante quatro anos e constaram que 400 pessoas haviam desenvolvido depressão. Os participantes do grupo com nível baixo de vitamina D foram os que mostraram um risco 75% maior de apresentar a doença.
Muito mais que uma vitamina, a vitamina D funciona como um hormônio vital, regulador em nosso cérebro. Estudos mais recentes mostram uma influência direta da mesma sobre a produção e a liberação da serotonina.
É a serotonina um dos principais neurotransmissores que influenciam em nossa função executiva, em nosso humor e em nosso comportamento social. Ou seja, a deficiência da vitamina D vai intensificar toda doença mental, e sua reposição torna todo tratamento mais viável e consistente.
Além disso, tem se visto cada vez mais uma ligação desta vitamina com a prevenção de doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes.
A vitamina D pode ser útil para prevenir a depressão e também ajudar no tratamento de pacientes que já apresentam quadro depressivo. É fundamental verificar o nível de vitamina D nos pacientes com depressão e fazer suplementação sempre que necessário.
Fontes de Vitamina D
Além da exposição ao sol de áreas específicas do corpo, como braços e pernas – durante 15 a 45 minutos, entre o período das 10 às 16h30 –, e sem filtro solar, o nível ideal de vitamina D pode ser alcançado também por fonte alimentar. Alimentos como salmão, ovos e sardinhas contém vitamina D. Além disso, o nutriente também pode ser reposto com suplementação.