Os efeitos do confinamento - COVID 19

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Os efeitos do confinamento - COVID 19

Quando um vírus desconhecido circula sem controle, o jeito é trancar a população. A medida que parece radical, pode limitar a disseminação do coronavírus e deu resultado nas nações asiáticas.

Apesar de mais de 80% dos casos de coronavírus limitarem-se a sintomas leves, como mal-estar, diarreia, falta de apetite, cansaço e tosse seca, não sabemos como o vírus se comporta em terras Brasileiras, onde o clima é bastante diferente da China e Europa. Também não há nenhuma garantia que você, mesmo saudável, não contraia um tipo mais agressivo da doença.

O isolamento, porém,tem outros efeitos colaterais. Cientistas já reconheceram uma relação entre a quarentena a enfermidades como depressão e estresse pós-traumático.

Em tempos de confinamento, o simples fato de sair de casa para jogar o lixo fora pode ser motivo de constrangimento. Além do olhar censurador das pessoas, há a expectativa da chegada do pânico. O pânico de não poder ir à padaria pegar o pão para o café da manhã ou, simplesmente, dar uma descida até a rua pra tomar um pouco de sol e sentir o ar fresco.

Somos humanos, seres sociáveis. Nós brasileiros, então, que adoramos um abraço, um beijo, nos reunir e sempre arrumamos motivos pra comemorar, vamos, provavelmente, sentir mais do que para qualquer outro povo os efeitos da quarentena.

Estudos mostram que durante períodos de isolamento, o mal estar psicológico pode se instalar, fragilizando nossa capacidade de adaptação e reação ao estresse e produzindo respostas fisiológicas e emocionais que podem impactar nosso sistema imunológico e nosso equilíbrio mental, como a elevação dos índices de cortisol, que representa um risco a mais ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

No confinamento também, as pessoas têm acesso a um volume muito grande de notícias que nem sempre são verdadeiras. Esse fluxo de informações que provocam ansiedade ganhou até um nome da OMS: infodemia.

Para minimizar os efeitos do confinamento, procure não passar muito tempo nas redes sociais, onde as informações nem sempre são verdadeiras ou confiáveis, procure se dedicar a algum hobbie e mantenha contato virtual com as pessoas que são importantes para você.

Se, ainda assim, os sintomas de ansiedade começarem a ficar incontroláveis, entre em contato com o seu médico.

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